quinta-feira, 29 de maio de 2014

Campeonato Nacional da LPB

A vida desportiva corria-me bem, tinha acabado de representar o meu País num Europeu e as boas notícias continuaram.
Moncho López (Treinador da equipa profissional do F.C.Porto) reconheceu o meu trabalho do ano transacto e gostava que eu prestasse os meus serviços de forma efectiva no escalão mais alto, sem margem para dúvidas nem lhe respondi simplesmente comecei logo a treinar e a preparar-e para a próxima época.
Que época incrível!!
Dureza, sacrifício, competitividade, humildade, arrogância, experiência, juvenilidade, agressividade, união, desunião, divertimento, desentendimentos, liderança, seguidores, protagonistas, actores secundários, houve de tudo neste ano, uma autêntica montanha russa.
Troféu António Pratas
Começamos logo com um baixo, perdemos a Supertaça para o nosso grande rival SLBenfica, depois uma subida vertiginosa e alcançamos o título do Troféu António Pratas, depois a luta pelo primeiro lugar na Fase Regular Campeonato era constante, éramos o alvo a abater, uma vez que tínhamos um plantel em que todos os jogadores portugueses já tinham representado a Selecção Nacional ou em escalões de formação ou mesmo na Selecção A, e os Americanos presentes eram de grande qualidade e já tinham dado provas disso mesmo em anos anteriores. Passado mais algum tempo eis que surge mais uma queda, cedendo o título da Taça da Liga ao SL Benfica e o título da Taça de Portugal ao CAB Madeira (perdemos nos 1/4 de final para a Académica).
Começaram a surgir as dúvidas por parte de adeptos e críticos de basquetebol em relação à nossa equipa, staff, etc. e ainda bem que elas nos chegaram aos ouvidos pois só nos deu mais força para levantar a cabeça e continuar a trabalhar para os nossos objectivos principais: Vencer a Fase Regular e os Playoffs do Campeonato Nacional da Liga Portuguesa de Basquetebol.
Título de Campeão Nacional LPB
Objectivos cumpridos, vencemos os dois, fruto do suor e esforço de todos os envolvidos em sermos amigos uns dos outros fora das quatro linhas o que só aumentava a cumplicidade e o espírito de equipa que eram essenciais para bater os nossos adversários que contra nós tencionavam sempre superar-se.
Treinos, Viagens, Saídas à noite, Jantares, Jogos, Conversas particulares, Reuniões colectivas, tudo deixou um carimbo na minha memória que jamais irei esquecer e que hei-de tomar como exemplo para o resto da minha vida desportiva e também pessoal.

 







Pedro Catarino

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