sexta-feira, 30 de maio de 2014

Novo clube, nova camisola, novo símbolo.

Terminava o meu percurso de 6 anos, num clube que eu amava e me tinha acolhido com todas as forças. Uma zanga com o treinador e a mudança de casa para bem longe faziam com que desistisse de lutar pelo Sport Clube Vianense.
Sem dúvida que não foi nada fácil. Tinha feito verdadeiros amigos e criado verdadeiros laços de cumplicidade. Tinha “irmãos” naquela equipa. Foram anos a jogar juntos onde lutámos e atravessámos momentos difíceis. Vivemos também muitas alegrias e a cumplicidade existente era imensa. Tenho de admitir que chorei. Chorei imenso. Certos momentos traziam saudade. Eram momentos únicos. Custou-me bastante ultrapassar esse momento. Deixavam saudades aqueles momentos. Eram os meus companheiros.
No primeiro treino no Futebol Clube de Marinhas, o meu novo clube, tudo foi muito estranho. Ninguém me conhecia, e eu não conhecia ninguém. Sentia-me sozinho e não estava inserido no grupo. Não tinha com quem falar nem com quem fazer as minhas palhaçadas. Continuei a ser a pessoa que era e parece que resultou, ganhei um lugar na equipa e conquistei amizades que hoje se mantêm fortes. Até agora posso dizer que foi uma mudança positiva, cheia de momentos bons e onde tenho vivido experiências inesquecíveis.



Passei por muitas situações e cresci imenso não só como jogador mas também como pessoa. Quero partilhar também uma das coisas que me fez crescer a todos os níveis. A união. Torna equipas invencíveis, equipas que não possuem as melhores capacidades mas quando todos se juntam e se unem tudo se torna possível e nada é capaz de as parar. O melhor exemplo disso somos nós, a nossa equipa. Vamos disputar amanhã a meia-final da taça de Braga. Chegamos longe, e com suor e UNIÃO conseguimos aproximar o sonho de levantar a taça. Espero poder voltar a escrever aqui sobre uma final.



Sumol Summer Fest

Neste post irei falar da participação no meu primeiro festival de música. 
Tinha eu 16 anos quando surgiu a ideia de me juntar a mais amigos e partir para a aventura. Roupa nos sacos, malas feitas e mochilas às costas, tratamos de apanhar o autocarro com destino à Ericeira. Ainda me lembro como se fosse hoje. Foi uma viagem longa mas onde nos divertimos imenso. Passava nas colunas do autocarro músicas, que mais tarde iríamos ouvir no festival, que nos levou a ficar ansiosos e muito excitados. Cantámos, brincámos e demos tantas gargalhadas que a viagem passou bastante rápida. A chegada foi algo especial. Estávamos de férias, bom tempo e os amigos juntos, que mais poderíamos pedir?
Começava então o festival. Escolhemos o local para ficar, montamos as tendas acompanhados de esperada brincadeira e seguimos a aventura. Foram três dias incríveis. Apanhamos sol, fizemos palhaçadas na praia, mergulhos, churrascadas e maravilhosos concertos. Tudo correu bem e regressamos a casa cheios de saudades daqueles momentos. Sem margem para dúvida que este festival ficará para sempre nas nossas memórias.





Lista B

Chegava a altura para as eleições à Associação de Estudantes do ensino secundário. Frequentava nesse momento o 12º ano e, juntamente com mais amigos e colegas, criámos uma lista. A lista B. Eu surgia como candidato a presidente e como tal, comecei por reunir todas as pessoas necessárias para a constituição da lista. Concluído o primeiro passo, com a determinação para que nada faltasse e tudo fosse cumprido, seguimos para a semana da campanha eleitoral. Existiam, até então, duas listas, "combatendo" connosco a lista A. 


Durante essa semana organizamos um torneio de futebol, trouxemos variadas artistas, como o Fubu, vencedor do programa televisivo "Portugal tem talento!", apresentámos as nossas propostas no debate que se realizou, demos uma aula de dança e por fim organizamos um churrasco. Foi uma semana incrível e apesar de termos perdido, foi uma experiência maravilhosa que nunca esquecerei. 







Lesão afasta objetivo

Estava nessa altura no escalão de iniciados, sub14. A época futebolística corria-me bem e sentia-me forte. Tinha um objetivo em mente e achava que nada o podia parar. Tinha sido chamado à selecção de futebol de Viana do Castelo. Era a equipa onde estavam os melhores jogadores de todas as equipas do distrito. Foi então que num treino a sorte não esteve do meu lado. Uma rotura no adutor afastou-me dos relvados durante 4 meses. Este sonho acabava por ser desfeito. A tristeza encheu-me o coração.


No Porto, "sozinho"

Este ano, como entrei para a universidade e não sou do Porto tive de alugar casa. Foi uma etapa e experiência nova na minha vida. Deixaram de existir os sermões da mãe e do pai, as horas para ir dormir, a cama por fazer, essas coisas que todos nós já sabemos.
Decidi então juntar-me com mais três amigos e alugar uma casa. Conheço-os desde o secundário, embora há mais tempo o que partilha o quarto comigo. Achamos uma boa ideia viver todos juntos e tem corrido tudo bem, exceto quando alguém não lava a louça...
É uma etapa nova e de grande responsabilidade. Faz-nos sentir mais crescidos. Espero continuar a desfrutar de bons momentos e permanecer junto dos meu amigos, partilhando esta casa com um significado imenso neste nosso percurso académico.

Super Dragões

Desde muito novo que despertou em mim uma paixão enorme pelo Futebol Clube do Porto. Soube mais tarde que o meu tio, enquanto eu era bebé, passava horas comigo ao colo repetindo com insistência ao meu ouvido o nome “Porto”. Consequentemente tornei-me um apaixonado por este clube. Vibrava e tremia nos jogos do meu clube. Defendia-o com alma e coração perante fosse quem fosse.
Na minha turma nunca eram muitos os portistas, mas eu não conseguia deixar de apoiar e amar o meu clube. Cresci e a minha paixão aumentou ainda mais. Achava eu que sentia um amor que não me deixava ficar preso ao sofá e me fazia querer ver os jogos no estádio apoiando mais de perto a minha equipa. Foi então que decidi ver um jogo junto da claque…
Falei com um amigo meu que já pertencia há algum tempo e levou-me com ele. Bem, não existem palavras para descrever o momento que se vive durante um jogo, abraçado a desconhecidos que vibram pela mesma paixão. Os meus pais não achavam piada e não concordavam muito com a ideia mas, com a minha “choradeira”, insistindo para que tal acontecesse, lá consegui. Foi então que me tornei sócio.
Desde esse momento estive muitas vezes presente no Estádio do Dragão, apoiando o Futebol Clube do Porto. Vivi momentos inexplicáveis e adquiri experiências maravilhosas. Atualmente, frequentando a Universidade do Porto, é mais fácil estar presente e isso agrada-me bastante.




90 minutos

90 minutos. Sabes tu o que são noventa minutos? Sabes lá tu o que são noventa minutos!... Noventa minutos são a minha alegria, são lágrimas, é força, é suor e dedicação, é o tudo ou nada, é o último suspiro, a última corrida, o último esforço. Noventa minutos é um jogo. Um jogo que dita quem é o mais forte. Aquele que vence e o vencido. Um jogo que me faz alegre e feliz.


Não existe explicação para aquilo que sinto quando jogo. Quando entro em campo, quando piso o relvado e toco na bola. O golo. Quem explica um golo? A sensação que existe depois de um golo? A corrida, os abraços, o festejo, a bancada de pé. Os adversários insultando-te e causando problemas, a bancada com a habitual pressão. Tudo corre em pouco tempo, pouco tempo em noventa minutos.Tudo incrível! Ninguém sabe o que são noventa minutos para mim.
90 minutos mais compensação...